sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Depois de 7 meses de gestão, começa o governo Dilma



A demissão do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, marca o inicío de um governo cuja gestão iniciou em Janeiro. Parece até contraditório, mas o fato é que o governo Dilma começa a ganhar “cara própria” somente nesse mês de agosto, depois de algumas sangrias no coração de seu comando e da queda de aliados que contribuíam para a governabilidade, mas nem tanto para o sucesso do governo.

As saídas de Palocci, Alfredo Nascimento e agora Jobim são algumas das melhores coisas que poderiam ocorrer durante o mandato de Dilma. Com elas, declinaram, respectivamente, o lado conservador e anti-popular do comando atual, o tipo “aliado bicho-feio”, ávido por uns $$ a mais e contribuindo apenas para a governabilidade, e a face mais obscura da base governista, aquela que já não aguentava mais esconder suas afinidades por conta das benesses do poder.

Parece que as circunstâncias criaram um ambiente propício para esse governo ter sua feição própria. Mas, isso não é tudo. É preciso que a digital específica do governo Dilma seja a do fortalecimento das políticas sociais, do desenvolvimento soberano e com distribuição de renda, da aplicação de uma agenda mais forte no tocante à elevação da qualidade de vida das classes populares, não apenas mantendo o ritmo do período Lula, mas aprofundando-o, receita bastante vendida durante a campanha eleitoral.

Avante porque ainda há muito por fazer. Erradicar o analfabetismo, elevar os investimentos na educação e ciência & tecnologia e exterminar a pobreza e a miséria são os tipos de câncer social que precisam encontrar cura para não acometer novas vítimas no nosso país!

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