domingo, 21 de agosto de 2011

A corrupção da direita que a mídia não fala

A nova bateria de ataques sob a manta da ética e da moral que a grande mídia lança contra o governo federal tem assustado vários de seus apoiadores que ainda não compreenderam o sentido da luta de classes no Brasil e no mundo. Primeiro, a divulgação de esquemas no Ministério dos Transportes. Em seguida no do Turismo. Longe de concordar com fraudes ao erário publico, a tentativa aqui é lançar um olhar para além do que transmite a grande mídia.

Há algum tempo que o discurso da ética tem sido o instrumento único que a direita e os seus aliados midiáticos encontraram para combater o governo de Lula e agora o de Dilma. Constrangidos por não conseguirem dizer que são contrários a maioria dos programas responsáveis pela elevação da qualidade de vida de mais brasileiros, resta a eles limitarem-se a dizer que os governos de Lula e Dilma são os mais corruptos que já passaram pelo país. No conjunto das noticias veiculadas pelas grandes corporações de mídia, se sobressai esse discurso.

Ao focar quase que exclusivamente no Planalto e na Esplanada dos Ministérios toda a sua cobrança de respeito ao dinheiro público, os meios de comunicação sabem muito bem o que querem. Desejam fazer com que a ampla massa de brasileiros continuem desconhecendo as farras que PSDB e DEM realizam nos governos estaduais onde estão.

Os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás são exemplos da anuência do jornalismo “investigativo” com os esquemas de corrupção da direita. Antes de eleger Tarso Genro, o primeiro foi governado pela tucana Yeda Crusius, que sofreu até pedido de cassação de seu mandato pela Assembleia Legislativa de lá. O segundo, tem como um de seus líderes políticos Leonel Pavan, também do PSDB, que foi pego em escuta telefônica negociando uns $$ ilegais. O terceiro tem como governador Marconi Perillo, que já foi arrolado em vários casos ilícitos, inclusive com Marcos Valério, o mesmo do mensalão que a direita diz combater.

Nos três casos, há um ponto comum: nenhum deles foi alvo da repercussão das emissoras nacionais de TV. O democrata Jose Roberto Arruda so não teve a mesma sorte porque atuava no Distrito Federal. Ocultar esse caso seria demais para a reputação já comprometida do Partido da Imprensa Golpista (PIG).

Logo, o que interessa para a mídia tradicional não é a corrupção em si, mas de onde ela vem.

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