Extraído do Portal Vermelho
Nesta quarta (23), o presidente da Chevron no Brasil, George Buck, pediu desculpas ao povo brasileiro, ao iniciar sua apresentação em audiência pública na Câmara sobre o vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no litoral fluminense.
Por Christiane Marcondes*
Em outro evento também nesta quarta (23), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que não faltará rigor na apuração das causas do vazamento de óleo e na punição dos responsáveis.
"Não vamos brincar com essa questão. Está em jogo todo nosso futuro em termos do pré-sal e nosso cuidado ambiental é muito grande. Portanto, não faltará rigor”, declarou à imprensa, em Brasília.
Audiência pública
Durante o depoimento na Câmara, além de desculpar-se, Buck afirmou que "a prioridade máxima da empresa foi evitar ferimentos e danos a pessoas, depois a proteção ao meio ambiente, com o controle da mancha de óleo no mar". Em seguida, a preocupação foi conter a fonte do vazamento. Segundo ele, o vazamento foi contido em quatro dias, e o fluxo atual é "residual".
O presidente acrescentou que qualquer vazamento é "inaceitável", mas que o óleo que ainda escapa da superfície do solo marinho da região está depositado nas rochas e está seguindo seu fluxo.
Informações desencontradas
A Chevron continua prestando declarações que contradizem informações dos órgãos competentes.
Sobre o vazamento, Buck disse que teve início no dia 9 de novembro, e foi contido no dia 13.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) considera que o vazamento começou no dia 8.
Quanto a danos ambientais, Buck já “fechou a conta”, afirmando “que a empresa tem segurança de que a vida marinha da região não foi atingida”.
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse que ainda é cedo para avaliar os danos à natureza.
*com informações de agências
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