terça-feira, 11 de outubro de 2011

A aprovação da MP dos tablets e o fim da campanha criminosa da mídia local



A tramitação da MP dos Tablets na Câmara dos Deputados serviu para demonstrar a capacidade de proliferação de mentiras por parte das elites e da mídia barés. Insatisfeitos por não terem reeleito o tucano Arthur Virgilio Neto, utilizaram a pauta para atacar e tentar descredenciar as qualidades da bancada amazonense no Congresso Nacional, mas em especial a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB). O texto aprovado na Câmara, no entanto, queimou a língua dos falsários e os obrigaram a interromper a campanha golpista.

Sob relatoria da comunista do Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila, a MP 534 foi aprovada com tudo o que a direita local dizia não ter. Primeiro, demonstrou que os senadores recém-eleitos, Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa, além de não serem subservientes a presidente Dilma são capacitados para defender com qualidade os interesses do estado. Afinal, partiram deles as proposituras que garantem condições mais atrativas para as empresas fabricarem os tablets aqui (ampliam o crédito de 4,5% para 5,6% do PIS-Cofins para quem adquirir o produto fabricado no nosso Pólo Industrial). Segundo, reafirmou o compromisso de campanha da presidente Dilma com a Zona Franca de Manaus, algo que os “especialistas-colunistas” dos jornalecos locais diziam que era duvidoso.

Para além dos fatos, é no mínimo curioso a forma como ainda tem se dado a repercussão deles. De início, a mídia apostou todas as fichas na dissimulação para desgastar Vanessa e transmitir a sensação do quanto Arthur “faz falta” no senado. Recentemente, desmascarados pelas verdades que vieram à tona, soltaram manchetes e matérias dando conta das vantagens que estamos por via de receber, mas sem nenhuma ligação com a linha que adotaram meses atrás. Ou seja, atentam-se apenas no desfecho do trâmite para gerar o esquecimento da campanha difamatória e criminosa que desenvolveram.

O que se verifica é que quem sempre esteve e permanece do lado errado são os donos dos meios de comunicação, que precisam criar factóides para (re)apresentar ao povo o que há de pior para ele.

Nenhum comentário: